MÚSICAS DE LUIZ GONZAGA QUE COMPLETAM 50 ANOS, DE LANÇAMENTO EM COMPACTOS DE 78 RPM, NO ANO DE 2008!!!
1 – A MODA DA MULA PRETA (Raul Torres)
Eu tenho uma mula preta/ Tem sete palmo de altura/ Ai, ai, ai
A mula é descanelada/ Tem uma linda figura/ Ai, ai, ai
Tira fogo na calçada/ No rampão da ferradura/ Ai, ai, ai
Com uma morena delicada/ Na garupa faz figura/ Ai, ai, ai.
A mula fica enjoada/ Fica só de ancadura (2x).
O ensino da criação/ Veja quanto que regula/ Ai, ai, ai
O defeito do mulão/ Eu sei que ninguém calcula/ Ai, ai, ai
Moça feia e marmajão/ Na garupa, a mula pula/ Ai, ai, ai
Chega a fazer cerração/ Todos os pulos dessa mula/ Ai, ai, ai
Cabra muda de feição/ Sendo preto fica fula (2x).
Eu fui passear na cidade/ Só numa volta que eu dei/ Ai, ai, ai
A mula deixou saudade/ No lugar onde eu passei/ Ai, ai, ai
Pro mulão de qualidade/ Quatro conto eu injeitei/ Ai, ai, ai
Pra dizer mesmo a verdade/ Nem satisfação eu dei/ Ai, ai, ai
Fui dizendo boa tarde/ Pra minha casa voltei (2x).
Soltei a mula no pasto/ Veja o que me aconteceu/ Ai, ai, ai
Uma cobra venenosa/ Aminha mula mordeu/ Ai, ai, ai
Com o veneno desta cobra/ A mula nem se mexeu/ Ai, ai, ai
Só durou umas quatro horas/ Depois a mula morreu/ Ai, ai, ai
Acabou-se a mula preta/ Que tanto gosto me deu (2x).
2 – XOTE DAS MOÇAS (Nelson Barbalho e Joaquim Augusto)
Menina vem pro meu cordão/ Tu já tas moça
Rosa feita e não botão, vem!/ Sou o doutor que te examina
Quero o teu amor/ Para cumprir a minha sina (2x).
Mas a menina/ Que queria namorar
Agora quer/ Um namorado pra casar
Ta me atentando/ Pra falar com o pai dela.
Pra pedi-la em casamento/ E o jeito é me amarrar.
Rendeu-se o doutor/ À esperteza da menina.
Quem impôs amor/ Ao doutor da medicina.
E esse doutor/ Transformando em paciente.
Pra casar prefere/ Ser doutor dum só cliente.
Eita! Menina danada! Né que me amarrou mesmo. A peste? Ah! Há! Acabou-se o doutorzinho, vai mesmo se enforcar. É o jeito, quem mandou a menina ter virado o moção que é? É um moção aloprado, fecha comércio. O doutor que a examina é quem sabe. Ah! Menina, vem nêga!
3 – BALANÇA EU (Luiz Gonzaga e Nestor de Holanda)
Quando eu tiver com sono/ Meu amor
Balance eu, balance eu/ Balance eu
Quando eu tiver dormindo/ Meu amor
Acorde eu, acorde eu/ Acorde eu.
Tando perto de meu bem/ Não faltando o seu calor
Eu me sinto tão feliz/A vida assim tem mais valor
Quero ta sempre acordado/ Vigiando meu amo.
Quando eu tiver com sono/ Meu amor
Balance eu, balance eu/ Balance eu
Quando eu tiver dormindo/ Meu amor
Acorde eu, acorde eu/ Acorde eu.
Quero está sempre de ôio/ Pra meu benzim não fugir
Se ela quizer me beijar/ Dormindo não posso sentir.
Imbalança meu benzinho/ Mas não me deixa dormir.
Lá la la la la la la la la la la la.
Lá la la la la la la la la la la la.
4 – CHOREI, CHORÃO (Luiz Gonzaga e Lourival Passos)
Chorei, chorei, chorei, chorão/ Chorei sem ser chorão (2x).
Deixei o amor lá no sertão/ Por que não chorar, não?
Se lá ficou meu coração/ Por que não chorar, não?
Chorei, chorei, chorei, chorão/ Chorei sem ser chorão (2x).
Amor é coisa que vem à toa/ A gente gosta, a coisa é boa.
Mas quando acaba/ De sofrimento, de paixão/A gente chora, chora
Até virar chorão/ Pois a bichinha/ Era muito gostosinha.
Me dizia todo dia/ Que só eu era seu bem/ Dessa maneira.
Qualquer um a vida inteira/ Desmanchava em choradeira/ Eu chorei, ela também.
5 – FORRÓ NO ESCURO (Luiz Gonzaga)
O candeeiro se apagou/ O sanfoneiro cochilou
A sanfona não parou/ E o forró continuou (2x).
Meu amor não vá s’imbora/ Não vá s’imbora.
Fique mais um bucadinho/ Um bucadinho.
Se você for seu nego chora/ Seu nego chora.
Vamos dançar mais um tiquinho/ Mais um tiquinho.
Quando eu entro numa farra/ Não quero sair mais não.
Vou inté quebrar a barra/ E pegar o sol com a mão.
6 – MOÇA DE FEIRA (Armando Nunes e J. Portela)
Se não chover/ Amanhã passear
Comprar farinha/ Lá na feira do Pila (2x).
Lá no Pila/ Numa certa bodeguinha.
Sá Mariquinha/ Bota a filha no barcão
E a Catarina/ Com seus óio gatiado
Bota os cabra apalermado/ Nem repara a medição.
Os óio dela/ Tem veneno de serpente.
Que é mais quente/ Que o sol de Quixadá.
Farinha crua ta azeda/ Tá mofada
Mas os cabra não vê nada/ Nem o troco qué conta (2x)
Se não chover/ Amanhã passear
Comprar farinha/ Lá na feira do Pila (2x).
Lá no Pila/ Com o negócio da farinha
Sá Mariquinha/ Vai ganhando um dinheirão.
Já ta ricaça/ No entanto é tão ladina
Que não deixa a Catarina/ Namorá com ninguém não.
Sá Mariquinha/ Não se afasta da bichinha
O dia inteiro/ Encostada no barcão.
Se a Catarina/ Não consegue o seu intento
De arranja um casamento/ Vai ficar no barricão. (2x)
Se não chover/ Amanhã passear
Comprar farinha/ Lá na feira do Pila (2x).
7 – QUE MODELO SÃO OS SEUS (Luiz Gonzaga)
Mulé danada que modelos são os seus? (3x)
Fugindo da minha casa/ Com tudo que era meu
Ai, ai, ai!/ Com tudo que era meu (2x)
É melhor viver sozinho/ Sem mulher e sem conforto
Do que ver uma cozinha/ Condenada a fogo morto
Não se pode confiar/ Num bicho que veve sorto
Não se pode endireitar/ Um pau que já nasceu torto.
8 – FESTA NO CÉU (Zeca do Pandeiro e Edgard Nunes)
Quero ver soltar foguete/ Quero ver soltar balão.
Até no céu a festa/ É noite de São João.
No terreiro tem fogueira/ Tem sanfona no salão.
Vão furar a bananeira/ Pra fazer adivinhação (2x).
Festa animada/ Chega o Padre do Arraiá.
Zé Funil, Rei do Quentão/Com a Chica vai casar.
E a charanga enfeitada/ É uma troça.
Quando o dia clarear/ Findou a festa na roça.
9 – SERTÃO SOFREDOR (Nelson Barbalho e Joaquim Augusto)
Ah! Meu sertão véi sofredor! Terrinha pesada da gota! Terra mole, vôte! Quando chove lá, chove pra derreter tudo. A terra vira lama, a cheia acaba com os pobres, açudão pro mundo! Aquilo não é nem chuva, é dilúvio. E quando não chove é mais pior meu chefe! É um verão brabo, torrando tudo, lascando. Acabando com tudo que era verde. Home, com o verão no meu sertão, de verde só fica mesmo pano de bilhar, óculos ray-ban e pena de papagaio. É um desadouro meu chefe!
Ah! Meu sertão véi sofredor! Inté Paulo Afonso, que era a redenção do Nordeste, virou coisa de luxo. Só ta servindo mode iluminar as cidade grande.
Cadê as fábrica? Cadê as indústria? Cadê as coisas boas anunciadas pro Nordeste? E se vier outra seca lascada? Ah! Há, é uma praga, meu chefe! Ah! Sertãozim sofredor!…
Tibes! É por isso que eu canto…
Posso falar? – Pode!
Quero falar do meu sertão/ Meu sertãozinho/ Desprezado como o quê.
Peço atenção de toda gente/ Pra minha terra/ Terra do meu bem querer (2x).
Matéria prima/ Tudo temos de primeira, sim
Calor humano/ Gente honesta e ordeira também
O que nos falta então/ É um ajuda ideal
Do grande chefe/ Do Governo Federal
Pois é!
10 – GIBÃO DE COURO (Luiz Gonzaga)
Minha Velha tão querida/ Proteção de minha vida
Vale muito mais que ouro/ Porque ela é, porque ela é.
Porque ela é/ Meu gibão de couro (2x).
Nas antigas batalhas romanas/ Armadura era a grande proteção.
Aparava o homem/ O homem trabalhador.
Contra todo ataque/ Do mais bruto contendor.
No meu sertão/ Armadura é gibão de couro.
O forte gibão/ Pro vaqueiro, seu tesouro (2x).
Minha Velha tão querida/ Proteção de minha vida
Vale muito mais que ouro/ Porque ela é, porque ela é.
Porque ela é/ Meu gibão de couro (2x).
Nas modernas lutas desta vida/ A esposa representa o gibão.
Protege o seu homem/ O homem trabalhador.
Defendendo o lar/ Briga pelo seu amor.
No meu ranchinho/ O gibão é a companheira.
Boa e amiga/ Minha honesta conselheira (2x).
ESPERO QUE GOSTEM E DEIXEM INFORMAÇÕES
Pe Fábio Mota
(fã de Gonzagão)
ESTOU PROCURANDO A LETRA DA MUSICA QUE FALA A RESPEITO DA SAIDA DELE DO SERTÃO …. E SUA MÃE FICOU CHORANDO VENDO O FILHO PARTIR….ETC…ETC . (NAO ME RECORDO EXATAMENTE, MAS É ALGO ASSIM. SE PUDESSE ME AJUDAR A IDENTIFICAR QUAL É A MUSICA, FICAREI GRATA.
Acho que se trata de “A TRISTE PARTIDA”
Gostaria de saber o nome de uma música de Luiz Gonzaga (lá pelos anos de 1956). Lembro de parte da letra que diz:
“…todas são bonitinhas, eu não sei qual vou tirar
será Lena ou Helena, todas duas têm seu par,
Ai, ai, ai ,ai, com quem é que eu vou dançar…”
Gostaria de saber se alguém pode me ajudar a descobrir o nome de um,a musica do velho lula onde ele diz ” que vai ajudar o amigo a construir uma casa pois o mesmo vai casar e a noite depois de pronta eles vao dançar na casa”
Saudações
Floriano
BOA NOITE NOBRE AMIGO,
O NOME DA MÚSICA É SALA DE REBOCO, DE LUIZ GONZAGA
Música e letras!!! Lindo…
Luiz Gonzaga.
Essa música é muito linda. Expressa tão bem o que ele sentiu e viveu a realidade. Amei!!!
Amei a música!!!
As músicas do Luiz são ótimas… Gosto daquela Asa Branca e muitas outras.
A música que mais gosto é a Triste Partida pois ela é a verdade cantada. Véio e saudoso Lula. Deus mantenha sua alma em bom lugar.
Eu gostaria muito que a banda aviões do forró regravasse a música Triste Partida…
Estou procurando uma música que ele (Luiz Gonzaga) cantava e que falava em vinte mulheres diferentes. Se alguém conhecer tal música favor enviar-me!!!